quinta-feira, 23 de junho de 2011

Capitulo VIII - Monótono.


A solidão me assombra como se fosse uma companheira, poucos entendam que não preciso de atenção, acho que ninguem vai nascer igual a mim ou que me faça feliz, é certo que eu faço muito drama, mais e agora, porque?, tentam me entender, mais nunca entendem, tentam me ajudar, mais nunca ajudam, como se fosse todas as minhas esperanças sendo jogadas para fora!, tudo termina, tudo começa, acho que eu tenho que desistir de tudo, deixar que o rumo das coisas tomem o seu verdadeiro caminho, ninguem mais importa para mim, eu faço de tudo para chamar a atenção de todos, mais nem todos olham para mim, como se eu fosse uma pedra no caminho, uma pedra pequena e insignificante, como se nada tivesse valor na vida deles, como se nada tivesse um rumo, não me lamento de ter escolhido as escolhas certas para mim, e que ajudaram outros, eu sei que vai ser melhor para todos que eu esteja longue do caminho deles, vou voar, longue, vou para as montanhas, viver com a paz e a harmonia de ser uma pessoa normal, uma pessoa que não é feliz exatamente, mais sim equilibrada e racionalmente bem, que me faz fazer isso tudo?, é a solidão?, e a dor?, ou a constante intervenção do tempo e espaço sobre o meu ambiente familiar e psicologico?, realmente, não sei, preciso de um tempo para a minha cabeça, já que estamos com o coração aberto, eu não sei a ultima vez que eu sorri e fosse verdadeiro o meu sorriso, a minha transparencia de alegria, tudo ficou tão falso, tão vazio dentro de mim, que perdeu todas as cores da vida dentro de mim, como se eu fosse ainda o rabisco de um quadro que ainda falta ser pintado, me lembro do começo, o começo de tudo, antes que tudo tivesse acontecido, era feliz, e não sabia, sabia sorrir, e mostrar, isso é verdadeiro para mim, quanto para as pessoas que me traziam essa paz, mais acabou, tudo acaba!. Marquei o meu corpo, com duas tatuagens, uma que me faz acreditar (believe) que as coisas ainda pode voltar em seu lugar como elas eram, ou serem melhores, e escrevi as iniciais das mulheres que marcaram a minha vida, seja elas A.R.C, meus pais não são como eram antigamente, virou uma rotina de tortura e implicancia por cima desse relacionamento, como nos outros relacionamentos, estamos um terço de abandonar tudo que conhecemos desde de criança, casa, amigos, vizinhança, tudo. Abandonar o meu passado como se nada tivesse acontecido depois do presente, como se fosse um livro que fora comido pelas traças, é jogado no fogo, pois bem, ele não tem mais nenhuma serventia. A noite, quando me deito, eu não me descanso facil, fico fazendo cachos com as pontas do cabelo, fico imaginando tudo, como estão meus amigos, engraçado não é?, uma pessoa como eu, importar se tanto com seus amigos, e com as pessoas que lhe tem no coração, não sei, mais então, eu fico imaginando tudo, e se nada disso tivesse acontecido, será que teria rumos diferentes da minha vida?, está acabando o tempo, preciso dormir, penso, antes que as lagrimas mancham meu travesseiro, a dor que está aqui dentro, não é pouca, nem bastante, é imune, não causa tanta dor, mais ela me mostra que ela sempre vai estar la para me mostrar que ela é mais forte do que eu, em tudo, hoje eu vi uma frase, em um outro blog ai qualquer, que estava escrito a seguintes palavras, "eu até me perco quando começo a contar as vezes que eu lhe fiz feliz sem você me retribuir esse favor", parei por um momento, mais felicidade, tem que retribuir ela como você lhe transmite?, estranho?, não sei, não gosto de favores, e muito menos de recompensas, quando você está se afundando, você vai sozinho, sem nenhuma pessoa, o ar começa a faltar, seu corpo começa a ficar leve, e seus olhos começam a ficar sonolentos, e aos pontos fecham, e o doce veneno da morte lhe invade a alma e lhe rouba a vida.

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