segunda-feira, 7 de junho de 2010

Capitulo XIX - Pés ensopados.


Como dentro d'agua você perde o ar, as vezes me sinto sufocado, problemas e demais coisas deixam a gente a desejar a morte, mais no fim, tudo dá errado e a gente vive novamente, ele veio aqui hoje cedo com uma cara de sinico falando tanto tempo, me deu vontade de vomitar, tô quase pedindo a ele deixar eu ir para escola sozinho, ele foi falando da namorada dele denovo, como que uma pessoa não se toca que assuntos como esse enjoam, coloquei os fones de ouvido denovo, eles são uma unica forma de mim descontectar do mundo la fora, então fomos, para a minha sorte que a escola é perto, ai ele sentou do lado da giovanna e começou a falar denovo, fui obrigado a colocar denovo os fones para polpar de tanta ladainha, falo coisas para ele se tocar e ele não entende, eu estou prestes a ser mal lhe educado com ele, passei algumas aulas legais sem aquele assunto sem fundamento para mim, então me dirigi para o recreio e sai com umas meninas estranhas, fomos fumar na escola, relaxei um pouco, fiquei rindo delas pois elas poem defeitos em todos e eu gosto de rir de vez em quando para tirar o clima tenso do ar, engasgei com a fumaça ai que foi a risada geral do povo, lembrei dele e eu fumando escondidos em ruas desertas de Itajubá, era bom esse tempo sem ninguem para estragar meu conto de fadas, voltei para o recreio e subi na sala e sentei no meu lugar, era prova de historia e como sempre alguem tinha que passar as respostas, ele ficou me chamando e fingi de bobo e não respondi nenhuma questão para ele, tenho saudades imensas da minha sala do ano passado, do meu povinho, das risadas do povo do fundo, tudo que faz falta a mim, eu queria muito no começo do ano estudar na sala do meu amigo, sinceramente tô desejando agora sair, enjoamento esgotado!, não quero ver mais a bells, pois quando estou me recuperando ela vem aqui em casa e eu fico mau, pois sinto que ela sente obrigada a vim aqui em casa, e mais ainda NÃO QUERO ir na festa com ela, quero me conformar um pouco, e sinto que ela só me usa, e não quero ser objeto na mão dela e do hugo, pois sinto que eles tem a obrigação de ver eu e até falar "oi" talvez, não quero ser cotidiano e nem ao mesmo ser visto como um babaca, quero que eles vejam que eu estou me afundando aos poucos e eles nem percebendo, sinto falta dos abraços e muito muito das risadas e dos nossos encontros, quero que isso volte logo, ou cabe a mim esqueçer isso logo para mim parar de sofrer.

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