sábado, 3 de setembro de 2011

Capitulo XIV - Não tem quem apage as suas velas.


Exatamente hoje, as memorias vem em minha mente, como balas saindo de uma arma, caso contrario do meu caso, que elas não vieram do futuro como nos casos normais, as minhas, vem do passado, e atingem a onde mais doi e me fazem chorar, o que isso acontece como uma fraçao de segundos que me matam, as lembranças, as dores, os sorrisos meigos e inocentes acontecem realmente dentro de mim, não por acaso, é o fato delas nunca mais voltarem, e eu tenho que me contentar com a mera lembrança que um dia isso existiu, queria que fosse facil de apagar como um dia deletei da minha memoria lugares, pessoas, e fatos que aconteceram e que eu não queira lembrar, mais pelo um outro momento prefiro me refugir a elas, que me fazem de abrigo e de conforto que um dia ela extiu.
Hoje, exatamente hoje, faz um ano que tudo aconteceu, a dor de uma perda nunca supera da noite pro dia, é como a ferida ainda estivesse aberta, antes de mais nada, vou afirmando, sou bom de esconder as coisas, escondo muitas dores e cicatrizes atraves de um sorriso, e até me engano as vezes mentindo a mim mesmo que nada está errado, vou lhe contar exatamente o que aconteceu nesse dia á um ano atrás, vejamos, estava trabalhando, e ela doce e meiga estava esperando eu na janela daqui de casa fazendo aquela cara doce e meiga que eu nunca encontrei alguem assim a minha vida toda que será como ela, transmitir coragem e confiança e ao mesmo tempo ternura e carinho, ela me fez gesto pra beija la no rosto, e eu retribui, então, o meu costume frenetico meu de mexer com o cabelo dela, mexi e disse a ela, "minha vovó linda e maravilhosa", ela sorriu a mim, como prevesse o que iria acontecer, e me disse, eu te amo. E ela esperava por alguem, eu sabia, ela esperava pelo o seu filho, mais mau sabia ela que ele não viria, e mais tarde, assim eu sai de casa, meu arrependimento disso tudo, foi que eu fazia as coisas escondidas dela, como fumar e beber, e ela me apoiava tanto para nunca seguir nessa vida, pois ela tinha perdido um filho para esse tipo de vida, e não queria perder mais um, e eu fazia do mesmo jeito, e depois que eu tinha aprontado tudo o que eu tinha que aprontar, voltei para casa chamando por ela, e a minha mãe me disse que ela estava na casa dela, ouvi a televisão no silêncioso, e entrei chamando por ela, por aquele apelido carinhoso que eu sempre a chamava, vovó, e então foi a ultima vez que nunca fiquei sem reação e começei a repetir as mesmas palavras, vó, vovózinha, vó, fala alguma coisa!, vó se ta bem? , vó que ta acontecendo? porque você não se mexe, vó, vóoo, vóooooó?, então depois que eu toquei no seu corpo para tentar levantar la, e senti que ela não tava bem, era como um, peso morto, começei a gritar por socorro, e como sempre, não fui levado a serio, um dos motivos por eu ser assim, a falta de confiança que as pessoas da minha propria familia não levam a minha que eu faço ter motivos a desconfiarem de mim a cada dia que se passa, então apareceu uma pessoa, que veio me xingando a não fazer esse tipo de brincadeiras, que entenderam, não era brincadeira e eu estava deseperado com a minha avó nos braços desperado e aos prantos. Na hora foi um choque muito grande, não chorava, apenas tremia, e gritava, parecia que a minha vó era como um eco, eu estava entre as montanhas e nada além da natureza me escutaria e nada de humanos a me ajudar, e nisso cada vez mais me sentia sufocado e o despero chegou aos limites quando apareceu o "resgate". Colocaram ela no carro e foram no hospital, lembro como ontem, estava tão aereo, tao fora de mim que o meu espirito estava lá junto a ela, caso qualquer coisa que viesse acontecer, comprei dois maços de cigarro, e fui e subi no morro do cemiterio para fumar, era lua cheia, e o céu fazia contraste com a terra e me insentivava a fazer por impulsos, mais antes de mais nada, eu senti, eu vi isso acontecer, e não fiz nada a respeito para impedir, caso o contrario iria resultar em perdas maiores, o meu medo me abalou e me deixou fraco por não resistir a fazer mais ter essas visões porque me fazeria mau a cada dia que se passase, naquele dia, jurei sobre a luz do luar e o cigarro barato de R$ 1,99, que nunca mais iria avisar mais ninguem com as minhas visões, e caso o pior acontecesse um dia, iria abandonar a vida como ela abandou a essa vida e começou uma outra em outro lugar, melhor do que aqui, e foi assim, que voltei para casa, e assiti um pouco de TV e fui dormir, sozinho, e com a escuridão que me isolava de fazer alguma tentativa, passaram os meses, fui ao hospital, e havia parado de escrever em você, porque não havia inspiração, só havia culpa, e nunca que queria descontar a minha culpa em algo, que me deixasse forte ao desabafar, depois de meses sem escrever em você, tudo voltou forte, a perda, de nunca mais ela ser a mesma, a insegurança de um dia ela morrer e como eu iria viver, e de como seria sem ela, e de como TUDO seria NADA. Depois, por volta de 3 meses, ela nos deixou, não sei se foi com dor, mais sofrimento, ela teve quando esteve aqui na terra, porque não podiamos fazer nada, a não ser esperar, enquanto, alguma parte de nós criavam esperanças falsas, recebemos a noticia, ela havia desencarnado e nos deixado aqui, e esperamos por nós lá no outro plano a onde que ela esteja com o seu afeto e carinho que acredito aqui, que são sobrenaturais, e nem as fronteiras entre a morte e a vida irão apagar ou deixarem abalar, o amor dela seria além de tudo. Isso tinha, tenho certeza!. Não estou dizendo que não chorei, chorei, varias vezes, e por isso fui marcado até hoje por causa disso, ás visitas ao hospital, as tardes esperando que ela acordasse e me visse la, sentado e esperando por ela, e do meu eterno afeto e amor por ela ao lado, hoje, é aniversario dela, agora escrevo aqui que lhe lembre, nunca esqueci de você, e sempre será a minha luz, o meu espirito!, tudo será parte de um plano maior, que um dia se tornará realidade, me espere, a onde que você estiver, pois eu te amo, e feliz aniversario vovó.! pois que me dera o meu dia estará proximo a se unir a onde você está.

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