quinta-feira, 22 de abril de 2010

Capitulo XIX - Nunca vai acabar.


Um receio maior volta em torno de mim, a vontade de conhecer pessoas novas bate na minha porta todos os dias para poder esqueçer o que eu estou vivendo nas ultimas semanas, eu acho que eu não aparento muito isso mais isso doi, uns dias atras perguntaram dela, eu respondi que estava tudo bem, menti, me sinto injusto de esqueçer ela e nunca mais lembrar do que nos dois passamos juntos. Nos Ultimos dias, tudo roda sem parar envolta de mim, a solidão, a sensação de nunca mais se apaixonar e ter uma namorada junto a mim, tudo, e o pior de tudo o remorço que nosso relacionamento teve um fim por causa de mim, daqui 3 dias a gente ia fazer 1 ano junto, um ano de historias, um ano de beijos, um ano de segredos que só nós dois sabemos, um ano, um ano, e apenas umas semanas estou sem ela, sem a presença dela de confiança, aqueles olhos que me enfeitiçaram por muito tempo, agora ela faz isso tudo isso para mim, eu não a conheço, procuro saber o porque disso tudo, eu amei ela o bastante e ela nunca vai me agradecer do tempo que eu estive com ela, será que eu não a fiz feliz o bastante para ela terminar comigo, realmente não sei, só sei de uma unica coisa, que o tempo não esta me ajudando, está só piorando e piorando as coisas mais do que estão, pessoas preferem ficar do lado de outras pessoas, enquanto eu, fico aqui assitindo uma TV ou postando para você toda a dor que eu realmente sinto em mim, será que ela sente falta de mim como eu sinto dela?, ontem, fui ao park, tentar me divertir, mais a cada momento que eu andava em algum brinquedo eu lembrava da presença dela, e do olhar dela e da voz macia dela em me falar "amor estou com medo, mê da a sua mão? ", a cada momento que me dava essa sensação eu queria que repetisse a dose de adrenalina que o brinquedo proporcionava a mim, decedi então andar em um dos brinquedos mais perigosos do park, entrei e quando abaixou as travas e ligou o brinquedo e ele começou a rodiar a gente de ponta cabeça, passava uns falhs do tempo que passei com ela, da festa da cidade, a festa do amigo dela, passou tudo, tudo nos minimos detalhes, senti que a minha garganta não gritava por causa do brinquedo, pois embora eu amo brinquedos perigosos, eu gritava o nome dela e ela não estava lá, pois pensava em mim que ela havia morrido, quando tudo parou la em cima e o grito das pessoas dessesperadas para descer logo foi tudo o que eu escutei e a minha vontade ainda maior de esta no chão foi pior, quando sai daquele brinquedo me senti um traste, uma pessoa que não tem nenhum valor, queria a sensação fosse embora mais ela não foi, ela ficou pior, queria morrer, andei do park até o centro em silêncio, de vez em nunca falava algo sem noção, revirava e voltava a imagem que eu via naquele brinquedo, acho que eu quero ir denovo, só para sentir a presença dela, sentir sua voz e seu cheiro, sentir a presença que tanto necessito, por que as coisas tem que ser assim, enquanto outros riem da minha vida, eu me desgraço em dor e resentimento?, a dor muito maior que eu possa haver dentro de mim, sentir que não vai existir outra igual a ela que me mudou completamente, me tornou isso que eu sou agora, e esse agora eu não me reconheço com o que eu me conheci a 1 ano atras, aquela pessoa inpiedosa e sem dor, agora esse que está aqui tenta disfarçar tudo com naturalidade mais no fundo a sua dor é maior muito maior, espero que isso tudo acabe logo, uma vida inteirra sentindo isso não é bom, prefiro a tal da morte, estou perdendo meus amigos, perdi a pessoa que eu tanto amava, perdi, perdi.

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